Aulas 16/9, 17/9, 18/9
Atividade 2
Olá, tudo bem?
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=ukEJ6fSjtlg
(morfemas)
Texto 3
LABIRINTITE E OUTRAS “ITES”
Acordei tonto. Ora, alguns amigos me dizem que não se
surpreendem, porque normalmente
sou mesmo meio tonto. Bullyings “amigos” à parte, o fato é
que estou com a labirintite
atacada. A isso somam-se a rinite e a sinusite também.... E,
como se não fosse suficiente, a esse
grupo medonho junta-se a tendinite nos pulsos e está pronta
minha tragédia diária, já que trabalho
digitando textos o dia todo.
Fico me lembrando das aulas de Língua Portuguesa, essa coisa
linda... Especialmente por
conta da minha coleção de “ites”. Dona Cidinha, minha
professora da 7ª série (hoje conhecida
como 8º ano...), nos brindando e enchendo duas lousas com
listas e mais listas de sufixos e prefixos
gregos e latinos. E lá estava o tímido e modesto “ite”, que
me ama de paixão. Esse sufixo
grego com falta do que fazer na vida.
Lembro-me dela olhando fixamente para mim (eu com o nariz
sempre escorrendo por conta
da coriza, causada pela rinite e sinusite), explicando que o
sufixo “ite” indicava sempre uma
doença ou inflamação do órgão ou da estrutura anatômica
presente no radical da palavra. No
meu caso, a infecção das narinas (rino, daí rinite) e dos
seios da face (sinus, daí sinusite). Mais
tarde, eu agregaria labirintite (labirinto) à minha lista.
É estranho imaginar que temos uma estrutura em nosso corpo
chamada labirinto. É o nome
dado a uma região na parte interna da orelha. É responsável
pela noção de equilíbrio e da percepção
da noção do corpo e tem formato de caracol. Quando era
pequeno, assistindo ao Sítio
do Picapau Amarelo na tevê, me impressionava a figura do
Minotauro em seu labirinto. Quando
tinha dor de ouvido (otite, olha o “ite” aí de novo) ficava
matutando se não haveria algum monstro
feito um Minotauro dentro da minha cabeça...
Meu amigo Edson disse que eu sofrer de labirintite é
plenamente explicável, considerando
que, como libriano, vivo em constante estado de confusão
mental... O que é uma bobagem,
porque, em tese, todo libriano deveria ser equilibrado, e a
labirintite causa exatamente a falta
de equilíbrio.... Enfim...
Tudo isso me faz lembrar que sempre gostei das aulas de
Língua Portuguesa, me encantava
saber como é que as palavras eram criadas, de onde vinham,
como se dava esse processo.
Saber que o latim originou o português, que continua em
transformação até hoje, com contribuições
de línguas como o grego ou o celta, passando pelo árabe,
pelo tupi, pelo iorubá, dentre
outras... Realmente essa construção me fascina.
Mas, agora, infelizmente, preciso encarar minhas
companheiras “ites” de todo dia e ir trabalhar...
Fazer o quê? #partiutrabalho.
Marcos Rohfe
No texto, o autor cita o estudo de prefixos gregos e latinos
na época em que estudava.
Esses morfemas (unidades mínimas com significado) auxiliam
na composição de palavras na
língua portuguesa.
In- é um prefixo latino e -mente, um sufixo adverbial
latino. A palavra infelizmente é um
advérbio de modo.
Prefixos e Sufixos possuem significado e, ao se juntarem às
palavras, formam outras com
significados distintos.
Com a orientação do professor, faça uma pesquisa em uma
gramática, livros didáticos ou
sites confiáveis, relacionando alguns prefixos e sufixos.
Essa pesquisa irá auxiliá-lo a compreender
mais facilmente o significado de muitas palavras.
Até mais,
RECOMENDAÇÕES:
Permanecer em casa para proteger a vida e a vida da família
contra a pandemia; seguir as recomendações dos órgãos competentes; desenvolver
a escrita e a leitura mesmo em isolamento social; assistir as aulas de Língua
Portuguesa no aplicativo CMSP; fazer parte do Google Classroom, interagir no
blog e no aplicativo sempre que tiver uma postagem e entregar as atividades da
semana e de semanas anteriores via classroom ou por e-mail, desenvolver a atividade de recuperação, entregar a AAP (prova do Governo).
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