Aulas 9/9, 10/9, 11/9
ivanprofessorp@gmail.com
Atividade 1
Olá, tudo bem?
Para essa semana, peço que realizem a ATIVIDADE 3, da
apostila (Caderno do aluno), volume 3, páginas 22 e 23.
ATIVIDADE 3 – CONECTANDO LABIRINTOS
Texto 2
NO LABIRINTO DE CRETA
Foram despertar na Ilha de Creta, onde logo descobriram o
labirinto. Era um palácio imenso,
com mil corredores dispostos de tal maneira que quem
entrasse, nunca mais conseguiria sair
– e acabaria devorado pelo monstro. O Minotauro só comia
carne humana.
Diante do labirinto, os três “pica-paus” pararam para
refletir.
— Quem entra, não sai mais e acaba no papo do monstro –
disse Pedrinho - Mas nós sabemos
o jeito de entrar e sair: é irmos desenrolando um fio de
linha. Ah, se eu tivesse trazido um
carretel...
— Pois eu trouxe três! – gritou Emília triunfalmente - E dos
grandes, número 50. Desça a
mala, Visconde, abra-a.
A mala foi descida e aberta. Emília tirou os carretéis e deu
um a Pedrinho, outro ao Visconde,
ficando com o terceiro.
Entraram no Labirinto e foram desenrolando o primeiro
carretel; quando a linha acabou,
desenrolaram o segundo; e quando a linha do segundo acabou,
começaram a desenrolar o terceiro.
Eram corredores e mais corredores, construídos da maneira
mais atrapalhada possível de
propósito para que quem entrasse, não pudesse sair. Antes do
terceiro carretel chegar ao fim,
Emília “sentiu” a aproximação de qualquer coisa.
Percebo uma catinga no ar – disse ela baixinho, farejando –
O monstro deve ter seus aposentos
por aqui...
Uns passos mais e pronto: lá estava o Minotauro, numa
espécie de trono, a mastigar lentamente
qualquer coisa que havia numa grande cesta.
— Mas como está gordo! – cochichou Emília - Muito mais que
aquele célebre cevado que
Dona Benta comprou do Elias Turco. Parece que nem pode
erguer-se do trono.
De fato, o monstro estava gordíssimo, quase obeso, com três
papadas caídas; o seu corpanzil
afundava dentro do tronco. Que teria acontecido?
Mesmo assim, era perigoso aproximar-se, de modo que
novamente, Emília recorreu ao
Visconde.
— Vá lá, meu bem, chegue-se ao “gordo” e com muito cuidado
peça informações sobre a
tia Nastácia.
— E se ele me devorar?
— Não há perigo. Nem a Esfinge o devorou, quanto mais o
Minotauro. Só as vacas devoram
os sabugos.
— Mas ele é um touro, e os touros também comem sabugos.
— Menos este, que é antropófago. Vá sem medo.
O Visconde arriou a maletinha e foi. Instantes depois,
voltara.
— E então? - perguntou Pedrinho.
— Não fala, não responde. Perguntei por tia Nastácia e ele
só me olhou com um olho parado,
sempre a mastigar umas coisas que tira daquela cesta –
“isto” e mostrou o que havia na
cesta.
Emília arrancou-lhe o “isto” da mão. Era um bolinho. Era um bolinho
de tia Nastácia. Que
alegria! Aquele bolinho era a prova mais absoluta que tia
Nastácia estava lá – e viva! Pedrinho
comeu o bolinho inteiro e lamentou que o Visconde só tivesse
trazido um.
— Vamos procurá-la com o resto de linha que ainda temos – disse
Emília examinando o
carretel - Há de dar.
[...]
LOBATO, Monteiro. O Minotauro. Editora Brasiliense: São
Paulo, 1954. p. 206-209.
Após a leitura do texto, responda às questões propostas.
a) O que o uso de aspas em “pica-paus” indica?
b) No texto, duas palavras estão em negrito: antropófago e cevado.
Pesquise o significado
delas.
c) O que o comportamento da personagem Emília nos permite
inferir sobre ela? E a personagem
Visconde? Como o texto apresenta a relação dos dois?
d) Como o uso dos carretéis iria ajudar as personagens a
saírem do labirinto?
e) Minotauro é um ser considerado antropófago. Isso se
confirma no texto lido?
Até mais,
RECOMENDAÇÕES:
Permanecer em casa para proteger a vida e a vida da família
contra a pandemia; seguir as recomendações dos órgãos competentes; desenvolver
a escrita e a leitura mesmo em isolamento social; assistir as aulas de Língua
Portuguesa no aplicativo CMSP; fazer parte do Google Classroom, interagir no
blog e no aplicativo sempre que tiver uma postagem e entregar as atividades da
semana e de semanas anteriores via classroom ou por e-mail.
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